Como comprar roupas sem culpa?

Há um mês falei aqui no SF, sobre o que vestir, quando não tem o que vestir, [AQUI]. Que mulher nunca passou por essa situação? Muitas vezes nossa primeira atitude é passar na loja mais próxima, ou aquela que mais nos atrai e se joga nas compras "básicas", mas isso pode ser um verdadeiro perigo para o fim do mês. Quando muitas vezes o que acontece é apenas não sabemos aproveitar bem o que temos em no nosso guarda-roupa. 

Segundo a consultora de moda e imagem pessoal Ana Vaz, diz que esse sentimento de achar que não temos nada para vestir por achar que todas as roupas estão batidas e sem graça pode acorrer em duas situações.

1º. Uma real necessidade de substituir aquelas peças que estão gastas e estão apenas tomando espaço.

2º Uma mudança de fase na vida pessoal, para a qual as roupas antigas não se encaixam tão bem, nem transmitem o momento da sua carreira ou de seu estilo de vida.

Nos dois casos, e quando esse sentimento de não ter o que vestir aparecer, a dica é refletir sobre quais tipos de peças você está sentindo falta naquele momento e anotar, assim você começa a fazer uma lista de necessidades de seu guarda-roupa. "Às vezes a gente não consegue mapear o guarda-roupa porque não se concentra em refletir", afirma Ana Vaz.

Planejar para comprar roupas passa, inevitavelmente, por organizar o guarda-roupa. Há pessoas que sempre usam as mesmas combinações, ou seja, só vestem certa calça com duas determinadas camisas, e ainda há quem não se lembre de todas as roupas que possui. Para uma ou para outra situação, é importante que a roupa esteja em um lugar que possa ser vista com facilidade. A personal organizer Patrícia Damiani menciona uma vez a cada três meses, ou na troca da estação, uma frequência adequada para fazer um balanço de seu armário e organizar as peças de forma que tudo fique acessível.

É nesse momento que você vai verificar:

1. Peças que precisam ser descartadas porque estão velhas e anotar quais delas você vai repor por outras semelhantes, por serem itens básicos e primordiais para seu guarda-roupa.
2. Separar aquelas que serão doadas porque estão boas para o uso, mas o modelo não lhe cai bem, por exemplo. Isso pode dar uma dica sobre qual tipo de roupa não adianta comprar, pois vai acabar ficando entulhada no armário.
3. Observar se faltam mais peças para montar looks de trabalho ou de passeio e se há equilíbrio entre partes de cima, que podem corresponder a 70% do guarda-roupa, e peças de baixo, e anotar o que precisa ser comprado para completar o armário.

Mesmo depois de tudo isso, não basta apenas arrumar as roupas no lugar. A dica é pegar cada peça e tentar combiná-la com outras ou tentar construir três looks distintos, cada um para uma ocasião. "Pegue uma saia que você usa muito e tente montar um look para ir trabalhar, outro para uma festa e um para sair. Aí vão aparecer lacunas, seja porque as outras peças estão gastas ou porque você está em outro momento de sua vida, isso é importante para você conseguir se planejar para comprar", argumenta a consultora de moda Ana Vaz.

Com todas essas anotações, você vai montar uma lista e deixá-la disponível em seu celular ou agenda, por exemplo. Estava almoçando, passou por uma vitrine e viu um vestido lindo? Aquela loja cheia de coisas legais abriu uma liquidação? É nessa hora que sua lista vai ajudar a evitar aquela culpa depois de chegar em casa cheia de sacolas.

Analise para qual ocasião o vestido que você quer comprar cai bem, se estiver de acordo com aquilo que você listou como necessidade, tudo bem. "A ideia da lista é legal, o que acontece é que você nem sempre consegue encontrar as peças na data que você marcou. O interessante de ter a lista do que realmente falta é poder checar suas necessidades conforme você estiver andando e encontrar algo bacana", comenta Ana Vaz.

Fonte de Pesquisa: Bbel.